Pastor Joel Magalhães |
É possível manter-se uma cidade limpa, bonita, florida, não só com a ação do gestor público, mas com o somatório da boa vontade e ação da comunidade. A cidade onde moramos é o nosso lar maior, nossa referência social para os visitantes.
Ainda que a ação dos gestores públicos deixe a desejar, podemos participar: cobrando, fazendo valer a nossa voz e também colaborando. Os movimentos reivindicatórios no Brasil, às vezes são extravagantes, são à base de xingatório, “quebra, quebra” e difamações. Nós podemos dizer aos nossos gestores verdades duras e veementes, com classe, com cultura, com ética e apontando soluções. Reivindicar em todas as áreas da administração pública é um direito sagrado de qualquer cidadão, de qualquer cidadã sem discriminação. Reivindicar não é xingar, é buscar soluções para os problemas emergentes. E por sua vez, o gestor público, não é o dono da comunidade, mas o líder, o empregado do povo, que tem mais do que dever, tem a obrigação, de prestar contas e esclarecimentos minuciosos ao povo, especialmente sobre o dinheiro que entra nos cofres públicos.
Por outro lado, além das contribuições forçadas, por leis que o povo deveria participar mais diretamente e opinar, além das taxas, impostos e multas impiedosas, o povo, com algumas exceções, gosta de participar, especialmente quando é convidado de modo direto, através de suas entidades representativas, como: Famílias, Igrejas, Associações e Escolas. Acontece que em muitas cidades interioranas, as Igrejas Evangélicas são esquecidas e discriminadas, só lembradas em época de eleição. Os evangélicos constituem uma força de equilíbrio na sociedade; e quando unidos possuem uma tremenda força no somatório das boas realizações na comunidade.
Uma cidade cinzenta, da cor da pedra, da cor do asfalto, provoca tristeza e semblante descaído. A água, as flores, as plantas vicejantes, provocam o sorriso nas crianças, o romantismo nos jovens, a alegria nos idosos, o sentimento de bem estar em todas as pessoas; a atração irresistível das objetivas fotográficas de turistas. A cidade não precisa de batom; precisa de limpeza, de calçamento nas periferias e de verde, trazendo aspecto jovial, apesar de sesquicentenária.
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