quarta-feira, 2 de maio de 2012

O POLÍTICO SINCERO OBEDECE A DEUS E RESPEITA O POVO


Pastor Joel
Quem planta o bem, certamente colherá o bem! Mas quem planta o mal, não poderá colher outra coisa senão o mal!
Como é bom tratar as pessoas com dignidade, com respeito, com atenção, independentemente de quem seja a pessoa. Todas as pessoas foram criadas à imagem e semelhança de Deus; e naturalmente qualquer tipo de descaso, ou falta de respeito, fere o ser humano. O povo é dotado de sentimento; e dependendo da cultura familiar, da honradez ensinada no lar pelas raízes da família, não se deixará levar por falsas manifestações de bondade; nem mesmo por benefícios politiqueiros.
Cada pessoa que tem oportunidade de se evidenciar na política traça um perfil, que pode torná-la simpática ao povo, ou mesmo antipática. Depende do modo como se conduz diante do povo.
Temos na história política do Brasil vários nomes que podemos citar como pessoas que conquistaram o respeito e a confiança do povo, dentre essas pessoas não poderíamos deixar de mencionar o presidente Lula. Lula se destacou pela sua aproximação do povo, pela sua maneira modesta e humilde no trato da coisa pública. Lula, como outros poucos, entendeu que o poder é transitório e pertence ao povo; não deixou o poder subir pra cabeça. Sabemos que Lula cometeu também vários erros. Quem não erra? Muitas vezes nós erramos até na grande intenção de acertar.
Poderíamos citar vários outros nomes de pessoas que não mudaram no seu relacionamento com o povo, senão para melhor; continuaram dando atenção. Mantiveram um bom relacionamento, falando a verdade, pois nenhum ser humano é forçado a fazer o que não pode, mas tem o dever de honrar e preservar a sua reputação, falando a verdade. Na Palavra de Deus, no livro de Zacarias 8:16, temos a seguinte escritura: “Eis as coisas que deveis fazer: Falai a verdade cada um com o seu companheiro; executai juízo de verdade e de paz nas vossas portas.” E Jesus Cristo, nosso mestre e senhor, que é Deus, nos ensina em Mateus 5:37: Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disso é de procedência maligna.” Jesus nos ensina no Evangelho de João, capítulo 8 e verso 44, que o Diabo é mentiroso e pai da mentira.
É doloroso quando sabemos que existem políticos que se transfiguram, somente quando chega época de eleições, depois desprezam o povo e até seus companheiros de luta. O povo não precisa de esmola, o povo precisa de respeito, de atenção, de liderança segura voltada para os seus anseios e não voltada para uma panelinha. O povo quer participar, o povo quer ser ouvido. Deus, que é soberano, atendeu muitas e muitas vezes o clamor do povo. Então, porque nós simples mortais queremos dominar de modo egocêntrico?
Nós parabenizamos todos os políticos que têm carisma, que podem ouvir o povo, que não deixam o poder subir pra cabeça, que realmente se doam com toda honestidade para bem servir. Jesus Cristo nos ensinou a sermos servos e não senhores absolutos. É Ele mesmo quem nos ensina na sua Palavra: “Mas não sereis vós assim, antes o maior entre vós seja como o menor; e quem governa como quem serve.” Lucas 22:26. Jesus vai ao extremo tocando de modo cheio na nossa atitude de vanglória pelo que estamos fazendo: “Porventura dá graças ao tal servo, porque fez o que lhe foi mandado? Creio que não. Assim também vós, quando fizerdes tudo o que for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer.” Lucas 17:9-10.
Toda e qualquer pessoa que ganha dinheiro do povo deve ter sabedoria para cumprir as suas tarefas, tratando seus patrões, o povo, com respeito e com cuidado. Quando assumimos um cargo público, é um privilégio, portanto dobra a nossa responsabilidade nas áreas do relacionamento com as pessoas, na área da honestidade com os valores públicos e cumprimento da nossa palavra; pois quer queira, ou não, estaremos diante da expectação de milhares de pessoas que discutem o nosso modo de agir. É preciso ter-se muita serenidade e muita humildade verdadeira para tratar com o povo. Acontece que no nosso imenso Brasil, muitos políticos alteram sua personalidade, seu comportamento, alguns de tal forma, que pisam arrogantemente naqueles que lhe deram uma carta do poder democrático.
          Diante de situações assim, é que os eleitores precisamos nos aperfeiçoar cada vez mais na cultura política, votando corretamente com a consciência; e reafirmando o nosso propósito naqueles que merecem o nosso voto. O Brasil está cheio de políticos que brincam com a paciência do povo, mas é o povo quem deve dar a melhor resposta aos egocêntricos.
           

O FUTURO DO MUNICÍPIO DEPENDE DE CADA ELEITOR



Pastor Joel
No Brasil temos o direito de escolher os nossos representantes, tanto para legislar, como para executar programas que nos sejam necessários, na área urbana e na área rural. Quando escolhemos sabiamente somos beneficiados e aplaudimos; mas quando escolhemos mal, sofremos e criticamos apesar de a culpa ser nossa, que escolhemos mal.
Somos nós os responsáveis diretos pelo destino de nossa terra. Podemos usar este poder do voto com alta responsabilidade, ou de modo leviano. Podemos entregar o destino da nossa urbe a incompetentes e oportunistas; ou podemos independente de qualquer sentimento de afeto pessoal, usar a razão, votando em pessoas honestas que têm vocação e habilidade para exercerem o cargo.
Estamos às vésperas de mais uma eleição, quando muitas pessoas, se jogam com charlatanismo, inclusive prometendo o que não podem cumprir, estarão de porta em porta nos procurando e nos colocando nas alturas, sorrindo, abraçando-nos, para depois se forem eleitas, nem nos cumprimentarem, nem nos conhecerem, nem nos receberem em seus gabinetes, pois estão “em reunião”; e menosprezam seus eleitores. Outras pessoas são daquele tipo que mentem mais do que o “pai da mentira”. Jesus disse que Satanás é o pai da mentira. Ainda outras se encantam tanto com o cargo transitório, que essa coisa tão simples lhes sobe à cabeça e domina seus sentimentos, fazendo-as pensar que são superiores a todos e a tudo.
É, portanto, momento de muita calma e ponderação. Precisamos analisar de modo frio e racional cada candidato; especialmente para vereador, pois uma Câmara incompetente desgraça qualquer administração e emperra a execução de bons projetos. Quando votamos em pessoas incompetentes para qualquer cargo público, estaremos votando contra nós mesmos, contra nossa família, contra a instituição à qual pertencemos, contra todo o nosso município.
Outra coisa, “votar porque deve favor...”, favor se paga com favor e não com o voto. O voto é para trazer benefícios coletivos, para toda a comunidade, na área social, na área da saúde, na área da educação, na área de segurança, de saneamento básico e da produção, especialmente na zona rural, gerando riquezas no município. “Vender o voto”, a troco de cimento, de porta, de material de construção, ou coisa que o valha, é crime. Quem vende seu voto é tanto corrupto, ou pior do que quem compra. Quem propõe comprar o voto, já está declarando que não tem nenhum compromisso com a dignidade humana. Portanto, não é comportamento de pessoas do bem. É sim, comportamento de  pilantra enganador do povo.  As pessoas de bem não podem se omitir. “Quando os bons se calam os maus triunfam”. Gosto muito da famosa frase do pastor batista, Martin Luther King, que nasceu em 1929 na Atlanta-EUA – O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons”.
PORQUE EM MUITOS GOVERNOS A PERIFERIA DA CIDADE E A ZONA RURAL SÃO  ESQUECIDAS ? Porque os vereadores, eleitos para representar o povo, não sabem cobrar e até ajudar o executivo nesta conquista representando bem o povo. Vereador não é eleito e nem é pago pelo povo para xingar, nem para dar escândalos, nem defender seus próprios interesses, nem tão pouco para usar o poder do voto para votar segundo picuinhas de seu grupo, mas para, isento de partidarismo retrógrado, votar tudo que for legal e bom para o povo. Um vereador pode fazer muito pelo seu povo; e para isto ele precisa: (1) Procurar conhecer bem a Lei Orgânica de seu município e outras leis, para poder legislar corretamente. (2) Ouvir os vários seguimentos sociais. (3) Dialogar com o prefeito, sem as tramas da corrupção. (4) Atender qualquer pessoa com dignidade, mesmo aquelas que não votaram nele. (5) Visitar, sempre que possível, várias áreas do município. (6) Fazer um levantamento estratégico, junto à sua equipe de trabalho, das prioridades e viabilidades no município. (7) Ser transparente, falar a verdade para a comunidade. (8) Fiscalizar com decência, as ações do executivo, em todas as áreas de prestação de serviço ao público. Área da saúde, área de transporte escolar, área da educação no geral, área social, área do desenvolvimento urbano, área do desenvolvimento sustentável na zona rural, área de conservação das estradas municipais, etc.(9) Prestar relatórios ao povo, de modo transparente.
Que Deus nos conceda a graça de termos um município cada vez melhor e caminhando no rumo do desenvolvimento que tanto desejamos. É preciso deixar Deus agir na nossa política. Os políticos precisam ter o temor de Deus e sua presença em seus corações. A Bíblia nos ensina: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.” – Salmos 127:1.
ATENÇÃO:            Colabore com o meio ambiente. Não jogue papel na rua; você é uma pessoa educada! – Reprodução livre.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O REI DAVI, UM LIDER POLÍTICO SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS

Pastor Joel

Então disse o Senhor a Samuel: Até quando terás dó de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel? Enche um chifre de azeite, e vem, enviar-te-ei a Jessé o belemita; porque dentre os seus filhos me tenho provido de um rei.” I SAMUEL 16:1

 Por Pastor Joel Pereira de Magalhães

            Davi, o 2º rei de Israel, homem bondoso, guerreiro, músico e poeta; o oitavo filho de Jessé, da tribo de Judá, bisneto de Boaz,  nasceu em Belém da Judéia, aproximadamente por volta dos anos 1040 a.C., tendo morrido no ano 970 a.C.

            No estudo da tipologia bíblica, evidenciamos a importância de Davi e semelhanças com as funções e reino do Messias. Davi nasceu em Belém, como Jesus; foi pastor de ovelhas, reinou segundo o coração de Deus, estava em constante comunhão com Deus, como o próprio Jesus também, sempre estava falando com o Pai.

            Ratificando a profecia de Ezequiel, o Anjo Gabriel fala à virgem Maria: “Este será grande e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.” Lucas 1:32-33.

            Davi foi um grande guerreiro, defendia o direito, a causa de Deus com veemência; matou o gigante Golias, a arma mortífera de guerra dos filisteus, trazendo paz para o povo de Israel; provocando ciúmes doentio na mente e no egoísmo do rei Saul. Enquanto Davi era valoroso, fiel a Deus e humilde, Saul era rancoroso, egoísta, vingativo, arrogante e não tolerava o crescimento e credibilidade pública que Davi ia conquistando cada dia diante do povo. Saul fez de tudo para desmoralizar e matar Davi, mas não conseguiu porque Davi era realmente um “Ungido do Senhor”.

            Davi nunca traiu os seus companheiros, nem era homem de mentiras; era sensível à Palavra de Deus e não usava a Palavra do Senhor nosso Deus para ofuscar suas desditas. Ele assumia. Era falho como todo e qualquer ser humano sobre a face da terra, mas era humilde, reconhecia seus erros e pedia perdão a Deus, confessando seus pecados a Deus. O Salmo de número 51 nos mostra claramente o arrependimento e confissão de Davi pelo grande pecado que cometeu contra um de seus melhores valentes de guerra, Urias, o heteu. Davi não se controlou ao ver do terraço da casa real uma mulher linda tomando banho, nua, “mui formosa à vista” como diz a Bíblia; e mandou buscar Bate-Seba, dormiu com ela, engravidando-a, enquanto seu esposo Urias lutava na guerra ferrenhamente para defender a casa do rei e o povo de Israel. Não se contentando e para sentir-se mais comodamente à vontade, ordena ao general Joabe para colocar Urias na frente da maior força da peleja; e diz Davi na carta que o seu fiel soldado levou: “... e retirai-vos de detrás dele, para que seja ferido e morra.” Urias morreu lutando pelo seu chefe político; mas Deus não deixou Davi impune.

            Às vezes não entendemos a ação de Deus. Deus, o Soberano, não vê os fatos como o homem vê. Não age da forma que o homem age; às vezes pensamos que certas injustiças ficarão impunes, mas a seu tempo, Deus faz aparecer a sua justiça do céu à terra, como sol ao meio dia. O primeiro filho de Davi com Bate-Seba não pode viver, morreu ao nascer. Davi pranteou muito e aí perdeu privilégios; não realizou tudo que queria no seu reinado, porque Deus lhe tirou esse direito. Deus providenciou o profeta Natã para, através de uma alegoria fazer Davi proclamar a sua sentença. E aí, o profeta Natã faz o rei estremecer dizendo-lhe: “Porque, pois, desprezaste a Palavra do Senhor, fazendo o mal diante de seus olhos? A Urias, o heteu, feriste à espada, e a sua mulher tomaste por tua mulher; e a ele mataste com a espada dos filhos de Amom.” II Samuel 12:9.

Apesar do grande arrependimento de Davi, ele teve que chorar a morte de seus dois filhos, Amnom e Absalão, além do seu recém-nascido de Bate-Seba.

            Davi errou pelo seu instinto de homem; não suportou ver uma mulher tão linda tomando banho nua ao ar livre. Foi punido, arrependeu de seu pecado, pede perdão a Deus, conforme escrito no Salmo 51; e recupera seu relacionamento com Deus. Davi falava a verdade para os seus súditos e era um homem sincero. Tinha um coração quebrantado; e Deus se agradava do coração de Davi. Quando Saul perseguiu Davi e fez tudo que podia para acabar com Davi, um dia, Davi e seus companheiros fiéis encontram Saul dormindo, mas Davi não permitiu que nenhum de seus soldados matasse Saul. Ele apenas corta uma parte da veste de Saul para provar que Saul esteve em suas mãos. Mas hoje, a maior parte dos políticos é corrupta, alguns são rancorosos e infiéis. Vamos orar a Deus para levantar na nação homens que tenham de verdade o temor a Deus e possam trazer bênçãos para nação e não revolta e tristeza no meio da população.