terça-feira, 3 de maio de 2011

O PRÊMIO DA MALDADE E DA INJUSTIÇA

         Como é bom fazer o bem e não o mal! Quem planta carrapicho não pode colher arroz. Lamentavelmente há pessoas que são mais inclinadas a fazerem mal a outras, sem medir as conseqüências, comportando-se de modo cruel e injusto. Quantas pessoas falam tão mal de outras, de modo irresponsável, provocando distúrbios na sociedade, gerando desarmonia e afastamento de amizades; algumas o fazem num clima doentio, por falta de dignidade própria, ou capacidade de realização de algo bom para os outros.
            Precisamos saber ouvir, avaliar certas notícias e ter controle na língua para não cometermos injustiças. Tiago, o Apóstolo, em sua epístola diz: “Assim também a língua é um pequeno membro e se gloria de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia. A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza; e é inflamada pelo inferno.” Tiago 3:5-6.
            Ao longo da história quantas reputações foram destruídas injustamente, quantos comentários levianos cometidos na sociedade, sem peso de responsabilidade, pela falta de caráter, ou de justiça. Quantas amarguras semeadas na comunidade pela incompetência de se fazer o bem, fruto de uma cultura maldita e obsoleta forjada na cátedra da inveja, ou do preconceito!
            Conheço a história de um pastor que foi vítima de comentários desairosos de uma senhora, indignada, porque ele lhe falou a verdade. Ela espalhou com veemência muitas mentiras pela cidade. Ele ficou abatido, repudiado por muitos e por bom tempo suportou a repulsa da sociedade. Não fugiu da dolorosa provação. Passado algum tempo, Deus pesou a mão contra aquela mulher; ela experimentou de perto a dor física e moral. Arrependida, procurou o pastor e  lhe pediu perdão. Ele prontamente lhe perdoou, mas lhe pediu para ajuntar muitas penas de aves numa sacola grande, o que alegremente ela fez em poucos dias. Então, subiram a um lugar alto, num dia em que o vento soprava forte; e o pastor pediu que ela jogasse as penas ao ar. As penas foram voando em várias direções. Ao terminar, o pastor pediu à mulher que ajuntasse todas as penas que voaram, mas logo ela exclamou: “Isto é impossível!” “Eu sei!”, disse ele. Foi exatamente o que a senhora fez comigo. Espalhou tantas mentiras com meu nome, de modo que não pode recolhê-las. Mas mesmo assim, eu lhe dou o meu perdão; e vou pedir a Deus forças para suportar a ignomínia até que o tempo revele toda a verdade sobre minha pessoa.
            Nunca devemos fazer mal aos outros, nem nos comportarmos de modo injusto. O Apóstolo Paulo escrevendo aos gálatas, diz: “E não nos cansemos de fazer o bem, porque ao seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos. Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé.” Gál. 6:9-10. Há uma historinha de uma senhora rica, egoísta e orgulhosa. Ela tinha uma casa bastante luxuosa; e tinha apenas um filho. Mas uma velhinha sempre passada à sua porta pedindo esmola e entoava uma cantiga engraçada, dizendo: “Quem faz bem faz pra si e quem faz mal, pra si faz.” A rica se sentia indignada  com aquela pobre velha e preparou um pão com veneno e deu a velhinha como esmola. A velhinha guardou o pão na sua pobre sacola e saiu cantando. Lá bem longe sentou-se numa calçada para descansar, quando foi rodeada de vários meninos que estavam brincando; e um dos meninos era o filho único da ricaça. Logo, este menino disse para os outros que estava com muita fome. A velhinha cheia de ternura, abre a sacola e tira o único pão que ela tinha como almoço naquele dia e o dá ao menino, que come com muito apetite. O menino começa a passar mal e vem  a falecer. Foi um reboliço tremendo naquela pequena cidade e a polícia prende a velhinha. A mãe do menino, transtornada e arrependida, manda soltar a velhinha e confessa para todos que ela é a responsável pela morte do seu único filho.
            Amigos, se tivermos um pouco de humildade e buscarmos obedecer os ensinamentos da Palavra de Deus, não precisaremos ter remorsos, ou arrependimentos tardios. Vamos deixar que o Cristo inculque em nossos corações o verdadeiro espírito de fraternidade.
                                                                       Pr. Joel.   (24/02/2010)

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