segunda-feira, 14 de março de 2011

JANUÁRIA PRECISA SIM ! DE UMA NOVA CULTURA ADMINISTRATIVA

              Para se reconstruir corretamente temos que demolir os falsos alicerces; e cavar fundo para se estabelecer alicerces suportáveis a uma nova construção. A Bíblia nos ensina, já na palavra de Jesus, o maior mestre de todos os tempos: “Ninguém deita remendo de pano novo em vestido velho, porque semelhante remendo rompe o vestido, e faz-se maior a rotura.” Mateus 9:16. Não há dúvida que tomar a decisão de mudar para melhor, uma cidade vítima da impregnação de cultura política tendenciosa e retrógrada, custa sacrifício, às vezes críticas e incompreensões; e mais do que isto, requer-se tempo, muita habilidade política, muita humildade e sabedoria. A humildade em si já é uma grande prova de sabedoria.
    Não basta reconstruir uma cidade, arborizando-a, construindo e reconstruindo ruas e praças, com verbas provindas de fontes estaduais e federais, o que é bom e necessário a cada dia que for possível fazê-lo, mas o mais importante para o povo,  é ter um gestor público honesto; que corte de vez, ainda que doa, ainda que sofra vilipêndio, todo e qualquer tipo de propinas, de corrupção e de má administração do dinheiro público  resultado de impostos pesados, carga dolorosa que o povo carrega gemendo; algumas das quais pessoas, discordando, especialmente quando não observa que a sua dolorosa contribuição imposta está sendo bem aplicada. Quando o povo tem a certeza que o dinheiro público está sendo bem aplicado na saúde, no combate à fome, na educação, no melhoramento da qualidade de vida, o povo se alegra e bate palmas.
    O povo não aceita e não perdoa os “cambalachos” , pagar-se diárias de funcionários que nunca viajaram, ou de suas viagens particulares; de ajeito para favorecer parentes, ou amigos mais chegados, de troca de “favores” para se votar algum projeto, ou que se transforme a Prefeitura numa casa caridade. O povo quer clareza, transparência transparente. O Governo deve sim, prestar contas ao povo, que é o nosso patrão. A Prefeitura não pertence ao Prefeito, nem aos seus familiares e nem aos funcionários, pertence ao povo; mas lembro-me aqui de uma histórica frase do meu amigo Walfredo Figueiredo, meu ex colega do Instituto Cultural do Médio São Francisco: “A Prefeitura não é uma casa de misericórdia, mas uma casa de administração”
    Nisto, parabenizo o atual prefeito, Dr. Maurílio  Arruda, não como chefe do seu gabinete, mas como Pastor e homem do povo, afeito ao povão, às pessoas mais simples e humildes a quem defendo com muita honra. É verdade que tomar a posição de romper com o sistema antigo custa sofrer críticas, tornar-se impopular, custa até mesmo perda de votos, dependendo da cultura vigente. Particularmente sou contra a doações de cestas básicas que gerem dependência profunda e assistencialismo, ou mesmo pagamento de contas de luz, ou de água, etc. para quem está viciado a pedir. Temos que gerar emprego; criar situações de libertação das famílias e cortar de vez o vício de pedir para se viver na ociosidade. Por isto, antes de qualquer doação, precisa-se fazer um levantamento da verdadeira situação, incluindo os problemas emergenciais. Parabenizamos o Prefeito pelo Projeto: “FOME ZERO NO CAMPO, com a doação da semente do milho e posteriormente os pintos caipira para serem criados pelas famílias mais carentes no campo. Isto sim, gera dignidade para quem quer realmente produzir e trabalhar. Por outro lado, precisamos criar e cultivar a cultura do amor à terra onde moramos, independentemente de quem esteja governando. É nossa terra, é nossa casa! Nada justifica jogar-se de propósito o lixo na rua, depois que a coleta já passou; este tipo de ofensa é para a própria família que pratica tal ato indigno, é falta de uma boa cultura e de amor à própria terra onde mora. Por outro lado, elogiamos às pessoas que somam, limpando a frente de suas casas, colaborando com a limpeza, pois resulta também na contribuição de uma boa saúde pública. Vamos unir as forças, sem concordar com o que for errado, e vamos construir uma nova urbe, para recebermos com dignidade, visitantes de outras plagas.

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